sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Solidão não existe para quem sabe sorrir.

Sou o ódio e o amor, sou o anjo e o devil, sou a paz e a guerra, sou a cura e a doença, sou a causa e a solução, sou o pró e o contra, sou o tudo e o nada, sou a queda e a ponte, sou o choro e a gargalhada, sou a harmonia e o desequilíbrio, eu sou o limpo e eu sou o sujo.
Sou tudo o que quero ser, falo tudo o que tenho a falar.
Calo o que preciso calar, grito o que for preciso gritar.
Vivo o que tenho para viver, realizo o que acabo de sonhar.
Corro atrás do prejuízo sempre que o errado acontece. O tempo não para, e disso, ninguém se esquece.
Agradeço por ter tempo, agradeço por ter sentimento, agradeço por ter paz e amor no coração.
Queria o mundo em minhas mãos, mas há tempos percebi que não era possível então deixei-as abertas para que o mundo pudesse girar normalmente, sem nenhum tipo de interferência. Quis descobrir os mistérios da sociedade, mas achei muito complexo e resolvi tentar descobrir meus próprios mistérios...
Tentei me lembrar do que comi no café da manhã, mas não deu certo então percebi que antes preciso esquecer de coisas que ainda me afligem.
Quis ser rainha, mas cai da cama; quis ser profeta, mas me enganei com minhas palavras; quis ser herói, mas matei o mocinho; quis ser eu mesma, e ganhei "inimigos"; quis ser boa mas fui mal; quis ser demais mas não ganhei prêmios.
Reflito e concluo, que não posso ser o que quero, não posso ser o que querem, posso apenas ser aquilo que mandam, aquilo que meu coração e minha razão tanto discutem para decidir, aquilo que me salva dos meus pesadelos, aquilo que me guia na minha jornada e me mostra que felicidade não é agrado, é condição.

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