sexta-feira, 8 de abril de 2016

Como eu era antes de você

Desde que vi o trailler de "Como eu Era Antes de Você", na terça, fiquei meio vidrada pela música Photograph do Ed Sheeran. Eu estava com um certo preconceito quanto ao filme quando ouvi o título alguns meses atrás, e ao ver o trailler percebi que fui babaca. Ontem resolvi rever o trailler e me peguei perdidamente apaixonada pela premissa do filme. Comecei minha jornada atrás do livro físico, mas não encontrei. Encontrei o pdf e me joguei, mesmo sabendo da dor de cabeça que viria depois de uma hora lendo no computador. Salvei no tablet e passei minha aula de ontem lendo. Cheguei em casa e aproximadamente uma hora da manhã voltei a lê-lo. Parei, me ajeitei para dormir e disse que leria até o sonho chegar. Era 8h20 da manhã de hoje e ele ainda não havia chegado. Faltavam em torno de 20 páginas para terminá-lo. A madrugada foi longa e cheia de lágrimas no decorrer do livro. Sentia a pureza e a intensidade do livro em cada frase. Me levantei da cama, tomei meu café e senti que não estava muito bem. Tomei remédios para a dor de cabeça, comi pão e tomei meu café matinal obrigatório. Cheguei ao escritório com meu estômago embrulhado, não conseguia pensar em voltar à leitura do livro (já conseguia deduzir o final e chorava sempre que me colocava no lugar das personagens). Por fim, duas horas depois de ter parado a leitura, resolvi voltar a ela. O livro acaba e o sentimento de vazio e solidão permanece.
São 17h30 e eu ainda estou chorando incansavelmente pela profundidade da leitura. Fui mais uma vez surpreendida e debochada pelo meu preconceito a títulos e romances. Mas esse não é um romance, é uma das reflexões mais lindas que eu poderia ter na vida. A história, os sentimentos, os medos, os acontecimentos. Tudo tão real e tão possível de ocorrer. Muitas vezes não refletimos sobre o que pode ou não ocorrer em nossas vidas e esse livro veio como uma avalanche. Veio mostrar que estamos sujeitos a tudo. Uma reflexão fantástica, a qual ainda não consegui absorver completamente a ponto de entender e seguir em frente. Ainda tenho o texto e a história em minha pele e mente. Ainda sinto as dores da leitura e as emoções prontas a brotar de meus olhos a qualquer momento.
Estou psicologica e biologicamente afetada pelas 320 páginas do livro; por Will; por Lou; por Georgina; por Treena. Enfim. Pelo melhor enredo ao qual fui entregue esse ano.

Precisava tentar exprimir um pouco desse sentimento, porque eu simplesmente não sei como lidar.

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